Fritz Kreisler, lendário violinista americano nascido na Áustria, disse certa vez que os dois maiores músicos atuantes do século vinte eram Pablo Casals e Andrés Segovia. Ele tinha duas importantes razões para afirmá-lo: primeiro, seus extraordinários sensos artísticos e, segundo, o fato de que ambos elevaram seu instrumento escolhido a níveis sem precedentes no palco do concerto internacional.
"Minha vida tem sido uma linha ascendente, lenta, mas linha ascendente. Veio, tudo veio, mas eu não estava distraído, não para responder a outro chamado. Nisso consiste o milagre da minha vontade, em persistir no caminho que tomei. O resto estava nas misteriosas estrelas do meu firmamento".
Andrés Segovia
Outro não poderia ser o músico escolhido para iniciar nossa série; pela sua incontestável genialidade, por ter dado ao violão, definitivamente, a condição de instrumento de concerto, por toda a sorte de acontecimentos que cercaram sua trajetória, alguns com sabor de lenda. Dizia-se que Segovia nem sempre se mantinha atencioso e paciente com as pessoas. A um critíco que lhe perguntava porque dava um andamento tão rápido a determinada peça, respondeu apenas: "Porque eu posso".
Perguntado sobre se executava outros gêneros musicais, o flamenco, por exemplo, Segovia respondeu que tocava o flamenco, mas apenas para lembrar-se do tempo em que se tocava bem o flamenco.
Johann Sebastian Bach
Violin Sonata BWV 996 Sarabande e
Violin Partita BWV 1006 Gavotte en Rondeau
Um comentário:
Gostei muito de conhecer este blog e resolvi deixar meu comentártio apreciativo no post que é sobre meu favorito entre os cultivadores da arte das seis cordas, que tantos bons exemplos sempre produziu, felizmente.
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