28 fevereiro 2009

George Benson



George Benson foi o causador da troca do nome de Jorge Ben para Jorge Benjor. Este achava que seus direitos de gravação se perderiam pelos caminhos homófonos dos dois nomes em benefício do mais famoso.

Procurando um vídeo para apresentar o guitarrista, me deparei primeiramente com sua interpretação de The Greatest Love of All, a música amplamente divulgada na voz de Whitney Houston. Benson tem estilo como cantor, porém ele se apresentava sem a guitarra, acompanhado por um piano e cantando de um modo que lembrava Stevie Wonder. E bem a propósito achei a seguir a música Lately de Stevie Wonder, apenas instrumental, apresentando como convidado o pianista legenda do jazz, Joe Sample. No entanto achei que estava demorando a carregar. Vocês podem assistir ao vídeo aqui.

Ficamos em definitivo com a música Being With You, uma apresentação na televisão em 1985 e que apresenta de modo mais convincente o virtuosismo do artista.

PS: Devido ao término da conta trocamos a apresentação na televisão em 1985 por uma apresentação ao vivo em 1991 em Sevilha.

21 fevereiro 2009

Joe Satriani


Conforme falei alhures, Joe Satriani era presença obrigatória em quase todos os números da Guitar Player que eu comprava nos anos 80. Mas como eu gostava de uma coisa mais light eu lia apenas Joe Pass, Larry Coryel, até o B.B. King, e outros que, se eu fosse enumerar, esgotaria o espaço deste post. Então eu não sei coisas relevantes a seu respeito. Vamos nos valer da Wikipédia.

Joe Satriani nasceu em 15 de julho de 1956 em Westbury, Nova Iorque. É um guitarrista de rock instrumental e professor, considerado virtuoso na guitarra. Foi professor de alguns guitarristas famosos, dentre eles, Steve Vai, já publicado no blog.

Eu tenho uma relação de violonistas e guitarristas programados para aparecerem no blog. Satriani já estava há algum tempo nessa fila com o vídeo The Extremist, apresentado no You Tube. Na última hora resolvi que publicaria o vídeo do Joost, que já foi um programa instalado nos computadores. Agora é apenas uma página que, apesar da qualidade de som e imagem, ainda apresenta poucas opções.

Para quem não conhece, apresento Joe Satriani e o Joost. Cliquem na seta. Para visualizar os controles posicionem o mouse sobre o vídeo. E aguardem iniciar.


PS.: O video The Extremist foi retirado do Joost e a incorporação em blogs foi desativada no You Tube. Resta a alternativa de assistir no próprio You Tube, clicando aqui.

11 fevereiro 2009

Sebastião Tapajós

Da página do Clube do Choro de Brasília

Paraense de Santarém, Sebastião Tapajós começou a estudar violão aos nove anos de idade, tendo o pai como professor. Mudou-se para Belém e depois para o Rio de Janeiro, continuando os estudos de violão clássico. Em 1964 foi para Portugal, onde se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. Estudou na Espanha com o famoso mestre Emilio Pujol, formando-se no Instituto de Cultura Hispânica.

Depois de completar os estudos, voltou ao Brasil para iniciar a carreira de concertista. O impulso decisivo à sua carreira veio com a execução de uma obra-prima de Villa-Lobos, o Concerto para Violão e Pequena Orquestra, com a Orquestra Sinfônica Nacional no Teatro Municipal do Rio. A partir daí seguiram-se inúmeros convites para concertos no Brasil e no exterior.

Como mostra do seu trabalho apresentamos a Valsa de Esquina, composição de Francisco Soares e indicamos também a página Cafemusic.com.br, que traz mais algum texto sobre a arte desse violonista, bem como oferece diversas faixas suas executáveis no Windows Media Player.

09 fevereiro 2009

Hélio Delmiro

Tenho poucos discos do Hélio Delmiro. Não estranhem meu linguajar, sou da era do vinil. Mas a culpa não é minha e sim dele, que gravava pouco. Gravasse uma ou duas vezes por ano, eu compraria todos, como fazia com Larry Coryel, John McLaughlin, Jean-Luc Ponty e outros.

Num desses Festivais de Jazz de Montreux da vida, encontraram-se Hélio Delmiro e Larry Coryel. Este, depois de ouvi-lo, exclamou:
- Cara, você toca muito mais que eu!
Hélio Delmiro era o tupiniquim, e vocês sabem que o tupiniquim em sua terra não tem vez. Bidú Sayão, Laurindo Almeida, Antonio Carlos Barbosa Lima, que nos Estados Unidos é conhecido como Carlos Barbosa-Lima, e muitos outros, tiveram que sair do Brasil para ter seu valor reconhecido. É bem verdade que mesmo assim eles continuam como desconhecidos em sua terra, haja vista o caso de Carmen Monarcha, que brilha em palcos europeus sob a batuta do inigualável maestro e violinista André Rieu.

Os irmãos Assad, Sérgio e Odair, têm seus discos editados no exterior basicamente por duas gravadoras: a Nonesuch, nos Estados Unidos, e a GHA, na Bélgica. Tive momentos de encantamento ouvindo esse irmãos tocarem numa programação patrocinada pela Petrobrás e oferecida aos seus funcionários após o expediente. Quem tem interesse em gravá-los em seu país?

E vocês conhecem Sebastião Tapajós? Será um dos próximos virtuoses deste blog, se eu não for caught by the storm. Aqui as coisas são assim, frequentemente sou atropelado por um intérprete maravilhoso. Estou até aguardando o momento propício para contar como me veio a "inspiração" para criar este blog. Mas hoje é Hélio Delmiro, interpretando Folhas Mortas, de Ary Barroso.

Acabo de ver um site que mostra Folhas Mortas como sendo de Jamelão e a letra como sendo de Jamelão, onde um verso dizia:
"Eu queria um minuto apenas
Pra mostrar minhas penas
Oh, Deus, como sou infeliz".

Ary Barroso tinha um programa de calouros na Rádio Nacional e eu o ouvi dando uma espinafração num calouro que cantava os versos acima:
- Meu caro, quem mostra as penas é pavão. Eu escrevi: Pra matar minhas penas.

Nem tudo na internet é confiável.