21 novembro 2010

Larry Coryel



Depois de uma breve passagem pelo meloso Paul Mauriat, Franck Pourcel, Bert Kaempfert e outros, cheguei aos roqueiros Yes, Genesis, Pink Floyd, Rush. Daí ao pessoal do jazz foi um pulo. Jean-Luc Ponty, John McLaughlin, Chick Korea, George Benson e Larry Coryel, sem contar as indicações do vendedor da loja, quando conheci Earl Klugh. À exceção de Ponty (violino) e Korea (piano), todos eram violonistas, ou guitarristas.

Certo dia encontrei uma capa chamativa com o título Spaces. Trazia John McLaughlin, Billy Cobham, Miroslav Vitous e Chick Corea, além do próprio Coryel. Gostei. E a cada mês aumentava a discoteca - The Eleventh House, Twin House, Back Together Again, Splendid, Young Django, até que, com Bolero (de Ravel), resolvi dar um tempo. 

Muito depois encontrei Coryel tocando com McLaughlin e Paco de Lucia, trio que se desfez. Coryel foi substituído por Al Di Meola por conta do seu envolvimento com drogas.

Coryel e Joe Pass possuiam estilos parecidos. Pass também fez uso de inspirações adicionais. Felizmente ambos se recuperaram.

Em uma de suas passagens pelo Brasil Larry Coryel tocou com Hélio Delmiro a quem elogiou dizendo que o brasileiro tocava mais que ele.

Love Is Here To Stay

27 julho 2010

Tatyana Ryzhkova

Tatyana Ryzhkova nasceu em 1986 em Minsk, capital de Belarus. Aos 10 anos teve suas primeiras lições de violão com o melhor professor de Belarus, V.V. Gromov. Essa é a apresentação dessa notável concertista em sua página, com texto em quatro idiomas: alemão, inglês, russo e japonês - http://tatyana-ryzhkova.de//

Aos 14 anos começou a escrever poemas, em seu idioma, o russo, e em alemão. Esses numerosos trabalhos também estão na internet.


Tatyana compõe canções populares, música e letra, e as canta acompanhando-se ao violão.


E se você acha que tem talento e quer dar um polimento na execução do instrumento ela está disponível para aulas, provavelmente em Weimar, Alemanha, a terra de Johann Sebastian Bach.

Sonata II BWV 1003, Fuga, de Bach



06 março 2010

Alessandro Penezzi


Alessandro dos Santos Penezzi (Piracicaba, São Paulo, 19 de fevereiro de 1974) é um compositor, arranjador, professor e músico brasileiro. Violonista clássico (erudito) e popular, conhecido por seu estilo marcante na execução do violão de 6 (seis) e 7 (sete) cordas. Multiinstrumentista aclamado pelo público em suas apresentações, nas quais toca brilhantemente vários instrumentos musicais como: cavaquinho, bandolim, violão tenor, flauta transversal, flautim (flauta de lata), contra-baixo, guitarra, banjo, craviola, viola caipira e percussão.

(Wikipédia)


A internet é assim, uma coisa leva à outra. Estava escolhendo o vídeo apropriado para apresentar Raphael Rabello (post anterior) e vi um leitor comentando sobre Alessandro Penezzi. Fui ao You Tube e só não caí porque estava sentado. O cara é muito bom. Dizer mais o quê? Digam vocês. Esta é a sua arte.

30 janeiro 2010

Raphael Rabello



Eu conhecia Raphael Rabello de ouvir. Tomei um susto quanto soube que tinha falecido. Qual o motivo, uma pessoa tão jovem? Artista às vezes gosta de uma inspiração extra. Será que tinha abusado das "coisas"?

Li depois que sofrera um acidente de carro e que por conta de sucessivas operações e transfusões de sangue havia contraído o HIV.

Recuperado e tocando, mas bastante debilitado, acabou por sofrer uma apneia do sono e foi o fim.

Raphael Rabello seria o Segóvia brasileiro, eu acho que já era. Seu domínio do instrumento era fantástico, improvisava como ninguém. Acompanhou os mais destacados cantores da música brasileira. É um incentivo para os novos instrumentistas.

Aqui ele interpreta a peça Interrogando, de João Pernambuco, na qual introduz algumas linhas melódicas do seu entendimento.